9 de agosto de 2011

Encontrado em Minas Gerais, super crocodilo que comia dinossauros a 70 milhões de anos atrás





O paleontólogo brasileiro Alexander Kellner, um "caçador de dinossauros", diz que "na maioria dos casos, as questões relacionadas com aspectos da vida dos animais que faziam parte do passado geológico do nosso planeta não têm nenhuma resposta." Membro da Academia Brasileira de Ciências e professor da Universidade do Rio de Janeiro, seu trabalho é montar infinitos quebra-cabeças - sem saber onde as peças se encaixam e o qual a sua imagem final.Em busca dessas peças que ajudam à compreensão de como o planeta foi há milhões de anos e como ele se tornou o que é hoje, os pesquisadores descobriram na região do Triângulo Mineiro, em Minas Gerais, uma riqueza de fósseis que estão deixando uma imagem mais interessante do planeta.

A mais recente descoberta no local indica a existência de uma espécie pré-histórica de um super crocodilo de 70 milhões de anos. Tinha dentes enormes e um crânio grande com pernas longas para a corrida. Possuía três metros de comprimento, e era chamado de Pissarrachampsa. "Considerando a fauna nesse período na América do Sul, que incluiria outros crocodilos e dinossauros como as suas presas possíveis, ele aterrorizou a região”, disse Philip Montefeltro, que é um pesquisador brasileiro da Universidade McGill, no Canadá. Ele publicou recentemente um estudo sobre a descoberta deste crocodilo de Minas Gerais.

Montefeltro afirma que este tipo de crocodilo tinha registros não só no Triângulo Mineiro, mas outras espécies do grupo foram encontradas em São Paulo e na Argentina. "Comecei os estudos em 2008, quando fomos informados da ocorrência de fósseis em Campina Verde (672 km da cidade de Belo Horizonte). Até agora, encontramos basicamente esta única espécie, variando a partir de fragmentos, até espécimes mais completa. Com base na morfologia, podemos dizer que eles eram carnívoros terrestres, e, possivelmente, muito ativos ", afirma o cientista.O professor Vicente de Paula Antunes Teixeira, da Universidade de Minas Gerais diz que não havia registros fósseis na região desde 1945, e estima-se que apenas 1% do material histórico foi encontrado até agora. Ele lembra que uma dos últimos dinossauros encontrados no Brasil foi registrado em Uberaba, em 2004.



Fonte: http://english.pravda.ru/

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